Cirurgia da válvula mitral

     A necessidade de operação da válvula mitral pode ser decorrente de infecção (endocardite infecciosa), falha de coaptação de seus folhetos causando insuficiência importante ou fusão de suas comissuras com abertura deficiente.

    Os sintomas são cansaço e dificuldade para respirar, palpitações e arritmias. 

    As possibilidades de tratamento são:

    Plastia: é a correção da falha de fechamento ou de abertura insuficiente da válvula.

  Troca valvar. A válvula é substituída por prótese artificial. Esta pode ser biológica que possibilita excelente qualidade de vida. A limitação é a durabilidade de cerca de 8 a 15 anos. Poderá ocorrer depósito de cálcio e estreitamento de sua abertura ou lesão de seus folhetos causando insuficiência.

   Outra opção é a utilização de prótese mecânica com alta durabilidade. Exige o uso de anticoagulantes e controle laboratorial mensal. O controle inadequado pode causar sangramentos ou formação de coágulos na prótese

    Evolução das próteses mecânicas.   Inicialmente foi utilizada a prótese de gaiola Starr Edwards:

                    

 Atualmente a prótese mais utilizada é a de duplo folheto:

                      

 Evolução da cirurgia.   Tradicionalmente a incisão utilizada é torácica mediana. Hoje com a evolução dos materiais é possível realizar incisões menores.                                                                                                    

 Incisão infra mamária para cirurgias da válvula mitral        

  As chamadas cirurgias minimamente invasivas também podem ser realizadas com auxílio de vídeo ou robótica.

  O benefício é a recuperação pós-operatória e o retorno às atividades rotineiras em menor tempo.